Resolvi dar
um passeio com Rufus naquele domingo. Caminhar pela cidade faria um bem imenso
para mim, embora o ar de Bridgeport não fosse dos mais agradáveis.
Cheguei em
casa e avistei Carol conversando com um rapaz na sala.
- Bom dia! –
Cumprimentei-os.
- Edward! -
Ela falou meio assustada. – Amor, esse aqui é o Gustavo. Um... Amigo meu de
Hidden Springs.
- Ah!
Prazer, Gustavo!
- O prazer é
meu, Edward!
- Eu vou pro
quarto, tomar um banho... Podem conversar a vontade. – Falei tentando ser
gentil.
- Não
precisa, Edward. Eu... Eu já vou embora. – Ele virou-se para Carol. – Até mais,
Carolina. Eu fiquei muito feliz em te ver. Pensa bem no que eu te disse.
- Até mais,
Gustavo! – Ela respondeu.
Abri a porta
para Gustavo e ele foi embora.
- Simpático
o teu amigo. – Falei de forma sincera.
- Ele... Não
é meu amigo... O Gustavo é meu ex-noivo.
- Ex-noivo?
– Perguntei incrédulo, afinal Carol nunca havia me falado de um ex-noivo.
- Eu não
quis falar porque era um assunto delicado pra mim, Edward... Não pense que eu
quis ocultar isso. É que quando nos conhecemos eu havia terminado com o Gustavo
há quase um mês e vim para Bridgeport justamente pra esquecer o que ele fez...
Fui até
Carol e a abracei.
- Meu amor,
não se preocupa quanto a isso. Eu sei como esses assuntos são delicados.
- Eu
descobri que ele teve um caso com uma amiga minha... E o pior é que mesmo
depois desses meses, da mágoa, eu ainda... Me sinto ligada a ele.
- Eu sei
como é isso, amor. Afinal, eu passei por isso por anos, até te conhecer.
- Edward, me
diz uma coisa: você sente algo ainda pela Marina?
- Eu... Acho
que não. Por quê?
- O que você
acha da gente dar um tempo?
Não esperava
aquele pedido de Carol naquele momento. Era a última coisa que eu pensaria em
fazer, mas ela precisava de um tempo, e eu, acima de tudo, tinha o direito de
dar um tempo a ela, afinal, ela também me deu um tempo até que eu descobrisse
que a amava de verdade.
Insisti para
que Carol ficasse em minha casa, mas ela disse que iria pro antigo apartamento
da Rosana. Me despedir dela foi algo doloroso, mas eu tinha de esperar...
O que mais
me fazia sentir mal era que eu estava só novamente. Não tinha uma companhia
humana em casa. É claro que Rufus supria o carinho que – em partes – eu
necessitava, mas eu não teria a companhia do meu fiel escudeiro por toda a
minha vida. Foi ai que eu percebi que Rufus já tinha 12 anos e que não tinha
encontrado uma “namorada”.
Acho que era
a hora do meu amigão encontrar uma namorada.
hummm...esse negócio de dar um tempo...para mim quer dizer que a relação esfriou....sei não! =(
ResponderExcluirVozita, depende...
ExcluirAs vezes eu acho que é bom quando precisamos repensar, sabe? Acho que vale a pena sim =]
Beijão
Para mim também não tem essa do tempo, ou ama ou não ama, não é com o tempo que vem a amar.
ResponderExcluirBeijo filhote!
Mamãe, acho que é bom a gente tentar dar um tempo quando estamos confusos... Quando nos afastamos podemos até perceber o quanto amamos a pessoa e que a sua falta é indescritível. Falo no sentido de casais recentes, como o Edward e a Carol, que têm um relacionamento curto.
ExcluirBeijão ;**